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Autodidata: 7 dicas para aprender sozinho!

Ser autodidata não é fácil, mas temos exemplos famosos de pessoas que se deram muito bem aprendendo assim. Como fazer para ter sucesso também?

Bill Gates, Anna Wintour, Henry Ford, John D. Rockefeller e muitos outros nomes importantes não possuem diploma universitário, mas alcançaram uma fama e um nível de sucesso que poucos podem igualar.

Ok, você não precisa abandonar a faculdade, mas usar técnicas certas para estudar sozinho muitas vezes pode ser uma necessidade. Graças à tecnologia as informações e o conhecimento são renovados em um ritmo tão rápido que os caminhos tradicionais de ensino não conseguem acompanhar.

Uma frase impactante (que me deixou um pouco assustada) é a seguinte:

É provável que seu diploma esteja desatualizado antes mesmo que a tinta nele seque

o.O

Um pouco assustador mesmo, né? Porém isso nos mostra que estar em constante atualização é imprescindível. Sendo assim, temos que estar sempre estudando e nos atualizando.

Para ajudar nisso, aqui vão 7 dicas e hábitos que essas grandes personalidades usam para serem tão bons em suas áreas.

1 – Tome a iniciativa

Esse é básico e fundamental, o primeiro passo é tomar a iniciativa. Identifique quais são as suas necessidades de conhecimento, trace metas e um plano a seguir. Também busque os recursos humanos e materiais necessários para aprender e então se mantenha fiel ao seu plano.

Como se diz, iniciar é o mais difícil. Depois de criado o hábito, tudo flui naturalmente.

2 – Tenha metas realistas

Tenha metas específicas e que possam ser cumpridas. Pois de nada adianta traçar uma meta muito vaga ou definir um tempo de realização inatingível.

Essa pode ser a parte mais difícil, aprender a se programar. Porém, quando bem feita, a programação salva seu aprendizado.

3 – Aprendizado ativo

No aprendizado ativo a pessoa entende o material utilizado e aplica suas habilidades. Ou seja, manipular o conteúdo de uma forma que faça sentido para você. Quer um exemplo?

Bill Gates faz anotações nas margens dos livros ou artigos e transforma a leitura em uma conversa com o autor.

“Quando você está lendo, precisa ter cuidado para se concentrar. Particularmente, se não for um livro de ficção, você está pegando o novo conhecimento e anexando-o ao conhecimento que possui. Para mim, fazer anotações me ajuda a ter certeza de que estou realmente pensando no que estou lendo”.

Bill Gates

Outro exemplo é a Kahn Academy, criada por Salman Kahn para incentivar seus alunos a terem um envolvimento mais ativo nos exercícios e aprendizados.

4 – As cinco horas de Benjamin Franklin

Autor, estadista, inventor e empresário – esse foi Benjamin Franklin. E o mais interessante: deixou a escola aos 10 anos e adquiriu conhecimento (muito conhecimento) sendo autodidata.

Ele reservava uma hora por dia, todos os dias da semana, para aprender lendo, escrevendo, fazendo experimentos ou refletindo. Esse “método” ficou conhecido com a regra de cinco horas de Benjamin Franklin. E outros autodidatas famosos usam esse exemplo ou alguma variação dele.

Por exemplo, Bill Gates (ele de novo) lê um livro por semana, Arthur Blank procura ler durante duas horas por dia.

Há uma explicação para esse método funcionar. Conforme já discutimos aqui, distribuir o tempo de aprendizado é importante. Pois nosso cérebro não está preparado para receber longas horas de informação. Por isso, espelhar o estudo em algumas horas por dia ao longo da semana proporciona o tempo necessário para o cérebro descansar.

5 – Regra 80/20

Também conhecida como princípio de Pareto, essa regra afirma que 80% dos seus resultados serão provenientes de 20% de suas ações. Os melhores autodidatas usam essa regra para priorizar o tempo de estudo. Eles se concentram nos 20% que irão gerar mais resultados.

Por exemplo, se você quer aprender um novo idioma pode até ser interessante entender a formação linguística e as mudanças ocorridas ao longo do tempo na norma linguística, porém isso não vai te fazer aprender a se comunicar nessa língua. É melhor investir seu tempo aprendendo de fato o idioma.

6 – Procure uma fonte de conhecimento

Antigamente seria a biblioteca, hoje provavelmente é a internet. Não podemos deixar que limites financeiros impeçam nosso acesso à educação. Nem sempre podemos pagar por um curso caro, mas sempre podemos procurar artigos e fontes confiáveis sobre o assunto, ou realmente visitar uma biblioteca.

Ray Bradbury, autor de “Fahrenheit 451”, não possuía condições de cursar uma faculdade, então se tornou frequentador assíduo de uma biblioteca onde se dedicava aos estudos. Bom, ele se tornou um dos grandes autores do século XXI.

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